No dia 28 de junho, sob a regencia de Beetholven Cunha, tive a alegria de ouvir o grupo de flautas "Sopro Divino". Teatro João Paulo II com apenas 15 pessoas. Grupo de crianças e adolescentes preparados por Nivaldo Nascimento, sopram os quatro naipes de suas flautas com a suavidade e precisão dos que são bem orientados musicalmente. Som redondo, equilibrado. Desencontros rítmicos aconteceram, o que é natural e ocorrente em jovens que somente agora tomam contato com a arte musical. É importantíssimo frisar que o realmente relevante é o fato de terem realizado Música, na verdadeira acepção da palavra. Naipes equilibrados, sonoridade obedecendo às nuances exigidas pelos estilos. Fomos da Renascença ao contemporâneo, com a surpreendentemente tonal "Filium Dei Unigenitum" de nosso Beetholven Cunha, sabidamente envolvido com as novas estéticas e linguagens do século XX.
Lamentável, em todos os sentidos, foi ver o teatro vazio! Nossas autoridades nada fazem para contornar o problema. Bastaria agendar com colégios do estado e município, arrumar uns ônibus, e proporcionar aos alunos um concerto de real valor, com jovens tocando para jovens, despertando curiosidades, suscitando o surgimento de talentos musicais. Seremos, assim, e sempre, a terra do nunca, afogada no vazio cultural. Nas ruas, apenas os grandes festejos juninos e a famigerada Micarina, com a mídia totalmente envolvida em levar multidões para ver e ouvir música de péssima qualidade! Até quando nós, os músicos desta terra, suportaremos tamanhas barbaridades contra a cultura? Até quando tocaremos para as cadeiras dos teatros e auditórios dessa cidade?
Fica, pois, mais uma vez, meu incentivo ao trabalho de Beetholven Cunha e Nivaldo Nascimento que, com o apoio da Fundação Monsenhor Chaves, teimam em realizar esse trabalho insano de espalhar sementes, na esperança de que caiam no terreno fértil, no coração talentoso de alguém que os ouça.
Lamentável, em todos os sentidos, foi ver o teatro vazio! Nossas autoridades nada fazem para contornar o problema. Bastaria agendar com colégios do estado e município, arrumar uns ônibus, e proporcionar aos alunos um concerto de real valor, com jovens tocando para jovens, despertando curiosidades, suscitando o surgimento de talentos musicais. Seremos, assim, e sempre, a terra do nunca, afogada no vazio cultural. Nas ruas, apenas os grandes festejos juninos e a famigerada Micarina, com a mídia totalmente envolvida em levar multidões para ver e ouvir música de péssima qualidade! Até quando nós, os músicos desta terra, suportaremos tamanhas barbaridades contra a cultura? Até quando tocaremos para as cadeiras dos teatros e auditórios dessa cidade?
Fica, pois, mais uma vez, meu incentivo ao trabalho de Beetholven Cunha e Nivaldo Nascimento que, com o apoio da Fundação Monsenhor Chaves, teimam em realizar esse trabalho insano de espalhar sementes, na esperança de que caiam no terreno fértil, no coração talentoso de alguém que os ouça.
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